10 anos de Ação e Transformação

" A VOZ DOS SEM VOZ "

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Próxima convocatória!!

A próxima convocatória da Escola de Cidadania Dom Helder Câmara será dias 5 e 6 de junho e terá como facilitador o professor Clóvis Souza Nunes, da cidade de Feira de Santana. O professor Clóvis é idealizador e coordenador da ONG MOVPAZ - Movimento Internacional Pela Paz e Não-Violência.

Lembrando que no sábado haverá aula normal da Escola e no domingo acontecerá uma Conferência aberta ao público, especialmente aos diretores e coordenadores das escolas públicas e particulares.

O objetivo é implantar o projeto EDUCAÇÃO ATRAVÉS DA PAZ em Jaguaquara.

Contamos com a presença de todos!!!!

Convide os amigos, os profissionais relacionados com essa área e todo e qualquer cidadão jaguaquarense que queira fazer diferença na sua comunidade.

Contatos
E-mail: pazpelapaz1@yahoo.com.br
Site: www.movpazbrasil.com.br

domingo, 9 de maio de 2010

“Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho, as pessoas se libertam em comunhão”

PAULO FREIRE

PENSAMENTOS

“Mudar é difícil, mas é possível”

“Amar é um ato de coragem”

“A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”

“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”

“A liberdade, que é uma conquista, e não uma doação, exige permanente busca. Busca permanente que só existe no ato responsável de quem a faz. Ninguém tem liberdade para ser livre: pelo contrário, luta por ela precisamente porque não a tem”

“Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes”


Compilação de Guimarães S. V., membro do Instituto de Formação Cidadã Dom Helder Câmara - IDHEC, Jaguaquara - BA.

PAULO FREIRE - o HOMEM, o EDUCADOR, a OBRA

NASCIMENTO E MORTE
Recife, PE, Brasil - 19 setembro1921 São Paulo SP Brasil - 2 maio 1997

FORMAÇÃO E OBRA
Alfabetizado pela mãe, que o ensina a escrever com pequenos galhos de árvore no quintal da casa da família, Paulo Freire desenvolveu na adolescência grande interesse pela língua portuguesa. Em 1943, aos 22 anos, vai estudar na Faculdade de Direito do Recife. Diretor do departamento de educação e cultura do SESI, 1947, entra em contato com a alfabetização de adultos.

No Rio de Janeiro RJ, 1958, participa de congresso educacional e apresenta um trabalho importante sobre educação e princípios de alfabetização, em que defende suas idéias sobre alfabetização de adultos. Esta deve estar diretamente relacionada ao cotidiano do trabalhador, pois o adulto precisa reconhecer sua realidade para se inserir de forma crítica e atuante na vida social e política. Coordena o Programa Nacional de Alfabetização até 1964, quando o golpe militar considerou o método de alfabetização Paulo Freire uma ameaça à ordem. Exilou-se no Chile, depois na Suíça. Em ambos países gerou mais conhecimento na área de educação. Voltou ao Brasil em 1979

Na gestão Luiza Erundina, São Paulo SP, exerceu o cargo de secretário da Educação, com a realização de um belo trabalho. Encerrada a missão, passou a assessorar projetos culturais na América Latina e África. Entre os livros que publicou são destaques: Pedagogia do Oprimido, 1969, o mais famoso, dedicado aos “esfarrapados do mundo”, mostra a opressão contida na sociedade e no universo educativo, em especial na educação/alfabetização de adultos; Educação como prática da liberdade, 1967, faz a negação do homem abstrato, isolado, solto, desligado do mundo e também a negação do mundo como uma realidade ausente dos homens, ao contrário da educação vigente que é a prática da dominação. Outros: Pedagogia da autonomia, 1997;Pedagogia da esperança, 1992;Cartas a Guiné-Bissau, 1972
Compilação de Guimarães S. V., membro do Instituto de Formação Cidadã Dom Helder Câmara - IDHEC, Jaguaquara - BA.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

“Um povo, tanto quanto um indivíduo, deve fazer justiça, custe o que custar”

THOREAU

PENSAMENTOS

“As coisas não mudam; nós é que mudamos”

“Para cada mil homens dedicados a cortar as folhas do mal, há apenas um atacando as raízes”

“A lei jamais tornou os homens mais justos, e, por meio de seu respeito por ela, mesmo os mais bem intencionados, transformam-se diariamente em agentes da injustiça”

“Não é desejável cultivarmos pela lei o mesmo respeito que cultivamos pelo direito”

“Não nasci para ser forçado a nada. Respirarei a meu próprio modo”

Compilação de Guimarães S. V., 78, membro do Instituto de Formação Dom Helder Câmara - IDHEC, Jaguaquara BA

HENRY DAVID THOREAU - Vida e Obra

NASCIMENTO E MORTE

Concord, Massachussetts, EUA,12 julho 1817
Concord, Massachussetts, EUA,6 maio 1862

QUEM FOI E O QUE FEZ

Um reformador, em primeiro lugar, e um naturalista. Escritor e filósofo.
Sua mais importante obra, WALDEN, ou A Vida nos Bosques, (1854), palco de considerações filosóficas originadas pela observação da natureza, se converteu em bíblia secreta, lida no mundo inteiro. Este livro planetário, que une poesia e ciência, foi responsável por Gandhi haver surgido, e também os hippies,o movimento ecológico e a rebelião da juventude, de 1968. Sucessivas elites intelectuais, Henry Miller incluso, inspiradas em Walden, se insurgiram contra o “American Way Life”, convencional sistema de vida americano. A geração dos hippies, motivada pela afirmação de que a vida das grandes cidades depende da vida dos bosques, assim está dito em Walden, foi levada a redescobrir a terra e a natureza, as árvores e os rios, os bichos e as estrelas.

O ensaio ''Desobediência Civil'', de 1849, apêndice a Walden, não só estimulou a desobediência civil ao Estado guerreiro e tributário, mas a justificou. Thoreau empenhou-se também em facilitar a fuga de escravos. Gandhi, Martin Luther King e outros líderes do séc. XX, em sua ação política, foram bastante influenciados por ele. Thoreau, em Walden, deixa lição magistral de que “o mundo não se salvará sem a salvação do indivíduo, sem respeito à liberdade de cada um, aos direitos à diferença e à diversidade”. Ensina o ser humano a ser solidário, a identificar o outro, igual e diferente, e a comungar com o Universo. Thoreau, enfim, nos ensina a amar a vida. O dom de fazer florir e frutificar o coração do ser humano transforma Walden em semente e o autor em eficaz semeador de ideias.

Compilação de Guimarães S. V., 78, membro do Instituto de Formação Dom Helder Câmara - IDHEC, Jaguaquara BA.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

“Sejamos nós a transformação que queremos para o mundo”

GANDHI

PENSAMENTO

“A prisão não são as grades,
e a liberdade não é a rua;
existem homens presos na rua
e livres na prisão.
É uma questão de consciência"


Compilação de Guimarães S. V., membro do
Instituto de Formação Cidadã Dom Helder Câmara - IDHEC, Jaguaquara BA.

GANDHI, Mahatma MOHANDAS KARAMCHAND - VIDA E LUTA

NASCIMENTO E MORTE

Porbandar - Gujarat, ou Bombaim, Índia, 2 outubro 1869
Nova Délhi, Índia, 30 janeiro1948

FORMAÇÃO E OBRA

Estudou na Índia até a mocidade e viajou para Londres, Inglaterra, 1888, para estudar direito. Em 1893, já advogado, foi trabalhar em Durban, África do Sul. Iniciou a atividade política na luta contra as leis discriminatórias vigentes. Foi preso, 1913, quando liderava uma marcha de mineiros indianos, que trabalhavam na África do Sul. Retornou à Índia, durante a I Guerra Mundial, 1914-1918. Ao fim da guerra, envolveu-se com o movimento pela independência. A desobediência civil e o uso do jejum foram usadas por Gandhi como formas políticas de protesto e de luta contra o jugo inglês.O foi também o boicote aos produtos importados. Preso várias vezes por estes motivos, convocou o povo a usar vestes caseiras em lugar dos têxteis britânicos. O tear manual, símbolo da afirmação, foi incluído na bandeira da Índia. O Massacre de Amritsar, 1920, levou ao endurecimento da posição de

Gandhi pró-independência. A marcha do sal, com duração de quatro anos, iniciada em 1930, 12 de março, foi uma das ações mais eficientes de Gandhi. Em 1934, 5 de abril, Gandhi foi ao mar com milhares de pessoas para obter seu próprio sal e evitar pagar a taxa sobre o sal comprado. Gandhi fez jejuns políticos: um durou 21 dias, 8-29 maio 1933, em protesto contra a “opressão” britânica na Índia; o outro, seis anos depois, 3 março 1939, Bombaim, hoje Mumbai, foi um protesto contra as regras autoritárias para a Índia. Na II Guerra Mundial, 1939-1945, Gandhi manifestou com clareza o não-apoio à causa da Inglaterra. Preso em Bombaim, 9 agosto 1942, ficou no cárcere por dois anos. Assumiu posição contrária a qualquer plano que dividisse a Índia em dois Estados, um denominado Índia, de predomínio indu, e outro de nome Paquistão, com predominância muçulmana. O que acabou por acontecer. Sofreu dois atentados em 1948: em 20 de janeiro, após mais um jejum, desta vez em protesto contra as violências entre indianos e paquistaneses, a bomba atirada contra ele não atingiu pessoa alguma; o de Nova Délhi, 30 janeiro, foi fatal: um hindu extremado o assassinou a tiros.

Compilação de Guimarães S. V., membro do
Instituto de Formação Cidadã Dom Helder Câmara - IDHEC, Jaguaquara BA.